O filme que o jornalista francês de origem portuguesa Paul Moreira foi rodar à Ucrânia sobre os movimentos neonazis e fascistas ali existentes - «As Máscaras da Revolução» - demonstram o que há muito se sabe: a intervenção norte-americana no governo de Kiev destacando para ele uma sua espia, que se naturalizou à pressa para justificar a integração no Executivo de Arseni Iatseniuk, a total rendição das forças regulares do Exército às milícias, que lhe usurpam as funções e o armamento, a integração dessas milícias em movimentos transnacionais neonazis e fascistas, que pretendem ali criar a base expansionista para conquistarem o poder noutros países europeus e a degradação assustadora da qualidade de vida da população, que empobreceu continuamente desde a “Revolução” da Praça Maidan.
Moreira denuncia o indisfarçável propósito assassino dessa extrema-direita com imagens terríveis do massacre por ela promovido em Odessa. E nem faltam as presenças de Tony Blair, Durão Barroso ou Bernard Henri Lévy a legitimarem uma situação, que mais não foi do que um golpe de Estado planeado e executado muito provavelmente a partir de Fort Langley.
Se Putin não é propriamente flor que se cheire, os que contra ele dizem lutar em Kiev ou nas cidades na alçada do ilegítimo governo de Poroshenko ainda mais fedem e revelam-se perigosamente venenosos.
E saber que ainda há quem os gostasse de ver na União Europeia!!!
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