A pandemia justificou o recurso ao teletrabalho, mas agora começam a ser outros os argumentos para ele constituir o modus operandi de muitas empresas. Segundo a imprensa ele decorre agora do pretexto do aumento do custo dos combustíveis, sendo outro o motivo de peso a justifica-lo amanhã: as alterações climáticas, que aconselham a diminuição das emissões de carbono para a atmosfera com as ida das populações para os seus empregos e correspondente regresso a casa.
O que dificilmente reconhecerão os patrões é o quanto poupam em metros quadrados, em despesas com equipamentos, água, luz e limpeza de espaços de trabalho transferidos para a casa de quem para eles trabalham. Ou o quanto as reivindicações laborais arrefecerão com os trabalhadores a viverem isolados uns dos outros no dia-a-dia sem aferirem os motivos, que possam justificar-lhes melhores retribuições e direitos. Razão para que, quem se preocupe com a diminuição das desigualdades, acrescente essa variável na ponderação das estratégias em prol de uma sociedade mais justa.
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