O relatório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) é revelador da excecionalidade dos fenómenos ocorridos em Pedrógão Grande na noite de 17 de junho com sucessivos downbursts a afetarem rapidamente maiores áreas do incêndio e a tornarem-no incontrolável.
Nem que a Ministra da Administração Interna tivesse as maiores competências possíveis como especialista nesse tipo de sinistros conseguiria os meios necessários para evitar a tragédia, que ali se desenvolveu. Por isso mesmo bem podem os daviddinises, em conluio com as anaslourenços pedirem demissões vezes sem conta, que estão destinadas a falhar as hipóteses de ver António Costa fazer de Constança Urbano de Sousa um eventual fusível para o problema político recém-criado. A fazê-lo significaria admitir, que o governo poderia ter feito mais do que cumpriu face àquela circunstância. E os relatórios, mesmo que treslidos por alguns para vincarem as suas posições preconcebidas, apontam para a excecionalidade meteorológica, que ninguém poderia evitar. E, perante tais conclusões, esgotam-se os fundamentos que, por estes dias, andam a deixar as direitas jubilosas com a desgraça que a tantos afetou...
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