quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

O princípio do fim de uma vil criatura

 

Se a bastonária dos Enfermeiros tivesse um pingo de vergonha cuidaria de sair à rua disfarçada, porque muitos a olharão como autora de textos inadjetiváveis nas redes sociais, assaz elucidativos sobre a sua índole. Que já sabíamos bastante censurável, mas não adivinhávamos o quanto pior ainda se revelaria. As palavras por ela manuseadas constituem um tipo de poluição, que surpreende pela execrabilidade e falta de senso.

No facebook alguém, ainda atónito, questionava se o texto focalizado em Daniel Oliveira era mesmo dela, se não se trataria de um fake. Mas a dúvida ter-lhe-á durado pouco perante a evidência da prova. Afinal Trump saiu de cena, mas deixou por cá quem lhe replique o estilo (ou a falta dele...). Com a diferença de existir uma grande diferença entre a capacidade de atração de um ou de outro: enquanto o veraneante de Mar o Lago conseguiu uma vasta horda de crédulos seguidores de massa cinzenta reduzida a informe papa, a bastonária fala apenas para os da sua classe, que também se identificam com a ignóbil criatura de quem se diz amiga.

Quero crer que a grande maioria dos enfermeiros, inexcedíveis em esforço e competência nesta crise sanitária, não se reconhecem na postura rasteira da sua bastonária e ter-se-ão identificado com o pedido de desculpas públicas apresentado pela antecessora, Maria Augusta Sousa, que publicou um artigo contundente no «Público» em que denuncia o carácter ofensivo e desrespeitoso do seu comportamento concluindo que “com o direito à liberdade de expressão não vale tudo, porque quando vale tudo significa cavar o fosso para que essa liberdade não exista.”

Será que quem tem a legitimidade para remeter Ana Rita para o merecido e irreversível anonimato demorará muito mais tempo a fazê-lo?

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