Estando o país a enfrentar uma guerra tão complicada quanto a que tem por inimigo um vírus quase invisível, mas de efeitos devastadores na vida das pessoas por ele afetadas, seria natural que todos concentrassem forças no seu combate, confiando na liderança de quem governa. Não é, porém, assim: se estivéssemos num contexto militar a oposição, que vai querendo desgastar o governo focalizando-se em quem quer ver demitido - e agora conseguiu que um homem bom e de inquestionável competência como o é Francisco Ramos se somasse às vítimas já resultantes da sua ação insidiosa - seria o melhor aliado do inimigo e contribuiria para a derrota coletiva.
António Costa é um general competente, que vê o lado contrário fortalecer-se com as vozes das direitas que tudo fazem para lhe conferir uma imagem negativa, desmentida afinal pela forma como os desafios quotidianos vão sendo enfrentados e vencidos. É lamentável como toda a imprensa está focalizada no que aparenta ser negativo e desvaloriza o muito que de positivo vai acontecendo. Aposta nas minudências a que dá injustificado ênfase, como se os pecados dos chicos espertos sempre prontos a aproveitarem-se das peculiaridades das situações para delas colherem o melhor proveito, fossem culpa dos que não os controlam direta ou indiretamente.
Quer isto dizer que António Costa e todos os seus ministros já têm muito com que se preocupar para que lhes seja retirado tempo escusado em picuinhices, que só parecem ter sentido para os desacreditados bastonários, cuja agenda política é mais do que conhecida, ou esses inefáveis «especialistas», que satisfazem os egos ao aparecerem nas televisões para darem voz a uma sucessão contínua de disparatadas elucubrações. Por isso mesmo António Costa sempre faz orelhas moucas a palavras tontas, mesmo que elas venham das suas próprias fileiras sob a forma de traiçoeiro fogo amigo como vem acontecendo, semana a semana, pela voz de quem já foi ministro e teve pena de deixar de o ser ou por um sempre ingrato Francisco Assis, uma vez mais chegando-se à frente com um daqueles prognósticos à zandinga, que rivalizam com os de Marques Mendes quanto á frequência com que saem invariavelmente errados.
Mantendo o rumo, que tem definido desde 2015, quando chegou á liderança do governo, António Costa continua a ser o líder em quem a grande maioria dos portugueses confia para levar de vencida este novo Cabo das Tormentas, que deveremos dobrar.
Concordo plenamente
ResponderEliminarConcordo plenamente.
ResponderEliminarP(olíticos) S(onolentos) D(emagogos) ainda temos muitos, mas certamente em breve serão menos, e assim o PAÍS poderá melhorar. Depois da invenção da roda todos sabem como ela poderia ser melhor. Umas florzinhas aquí, mais um cravo alí e ela seria mais linda.
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