2. Crescimentos acima dos 4% no PIB do ano em curso e do próximo, são as previsões da Comissão Europeia para a economia portuguesa, o que equivalerá a retomarmos os padrões de rendimento anteriores à crise já no final do próximo ano. A falaciosa quebra nas previsões, que é o ângulo de abordagem das várias televisões e jornais, explica-se por esta terceira vaga, que as anteriores ainda não contemplavam, mas previsivelmente compensada pela imunidade coletiva garantida pela vacinação que anteriormente ainda não estava garantida..
Estes números tenderão a enervar as diversas direitas, que adivinham a capacidade do governo de António Costa em potenciar os pagamentos do Mecanismo de Recuperação e Resiliência de forma a dar fôlego aos setores que mais carecem de uma firme alavancagem. Não será difícil prever a redução significativa dos que procuram emprego e a recuperação de rendimentos por quem os tem perdido nesta crise sanitária. Sobretudo nos setores direta ou indiretamente relacionados com o turismo.
Esperança em dias melhores, assim se traduzirá o ânimo dos portugueses muito em breve. Que não deixarão de considerar quem os terá liderado com incontestada competência nesta fase tão difícil, fazendo minguar a influência de quem procurou cavalgar as dificuldades com discursos apocalíticos ou, no mínimo, populistas.
3. Excelente a notícia da redução histórica do abandono precoce do ensino colocando Portugal, pela primeira vez abaixo da média europeia. Comprovam-se assim os benefícios de uma estratégia lançada durante os governos de António Guterres e depois potenciada pela ministra Maria Lurdes Rodrigues no de José Sócrates, que teve novo e decisivo fôlego já com o atual titular da pasta da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Se Portugal comprometera-se com um índice abaixo dos 10% no âmbito do programa Europa 2020, os 8,9% agora alcançados superam significativamente o objetivo. Mas desconfio que esta será notícia de rodapé nos telejornais, que preferem focalizar-se no que apresentam como negativo para o país e esquecem-se de quanto ele evolui á conta das boas políticas implementadas por quem melhor tem governado.
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