domingo, 14 de outubro de 2018

A peixeirada do costume


É o habitual, mas não desmerece ser zurzido, porque se Cristas não muda de registo, muito menos deveremos alterar o nosso, quando se trata de dela maldizer. Acabavam de ser anunciadas as alterações na composição do governo e logo a tivemos a pôr-se nos bicos dos pés a perorar como se fosse matéria, que fosse do seu foro.
O que tem ela a ver com quem António Costa escolhe para com ele trabalhar? Alguém lhe pediu uma opinião?
Não temos provas de como era Cristas em criança, mas o que denuncia em crescida só fundamenta a ideia daquele tipo de embirrenta, que leva os adultos a sentirem pulsões de esquecer os conselhos dos manuais de psicologia infantil, utilizando-os antes na sua alternativa aplicada. E bem aplicada, convenhamos!
A meio da discursata a dita cuja teve o desplante de dizer fragilizado um governo, que todos os dias ostenta indicadores hiperpositivos e acaba de ver a renitente Moody’s a reconhecer-lhe o mais que merecido mérito! E, logo a seguir, afirmou que nunca António Costa merecera ser primeiro-ministro!
Homessa! Deveria ser ela a tomar-lhe o lugar? Para criar mais legislação que facilitasse o despejo de inquilinos idosos? Ou que fizesse proliferar eucaliptos de norte a sul de Portugal? Ou que, em férias, assinasse sem ler, o que lhe diziam para o fazer?
Vade retro Satanás! Onde é que está o mais volumoso dos manuais de Psicologia, prontinho a ser aplicado?

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