Como não interpretar o afã com que o governo de passos coelho anda a privatizar tudo quanto pode, alegando uma legitimidade que já não tem, para causar ainda mais estragos até à sua substituição pelo que sair das eleições de 4 de outubro?
Quer em Portugal, quer por toda a Europa, a direita sabe que a sua festa está a chegar ao fim. O forrobodó que viveu nestes últimos anos está a dar azo a respostas políticas inovadoras, mesmo que combatidas, em contraponto, pelas expressões mais xenófobas do que a direita consegue assumir.
Em Inglaterra até o silencioso David Milliband saiu da sua reserva recente para apelar a uma votação diferente da que se prepara para a liderança do Partido Trabalhista. Está a chegar ao fim essa mistificação trafulha em como já não existem diferenças entre esquerda e direita, que tais termos deixaram de ter significado.
Quanto se enganam: a esquerda está a regressar e o Syriza foi apenas o seu toque de despertar!
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