A melhor reação ao discurso de cavaco silva sobre a necessidade de maiorias absolutas, a pretexto do anúncio da data das legislativas, foi a do diretor do «Inimigo Público». Luís Pedro Nunes considerou que os discursos e intervenções de cavaco deveriam ser como o marisco - raras e comedidas para não enjoarem!
O problema está que, em fim de mandato, e com os índices de popularidade a roçarem o fundo do tacho, cavaco quer opinar sobre tudo e mais alguma coisa como se ainda achasse possível ser levado a sério.
Por isso mesmo as muitas horas dedicadas pelas televisões aos comentários sobre esse discurso em particular foram absurdas. Como dar qualquer importância a quem o não tem?
E mesmo que ensaiasse qualquer tentativa de prolongamento ilegítimo do mandato deste (des)governo o resultado seria óbvio: apenas tornaria mais insuportável o odor pútrido do cadáver, que ele já é.
A menos de seis meses das presidenciais, sem quaisquer outros poderes que não seja o de dar posse ao novo governo saído das eleições, cavaco é uma múmia irrelevante em breve destinada a ser encerrada de vez no sarcófago.
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