O
verão de 2012, na sequência dos estios de 1914 e de 1939, poderá ficar na
história como o terceiro suicídio da Europa em menos de cem anos. Só a Alemanha
poderá evitar o pior. Se nada fizer, arcará com as consequências na altura em
que a Fénix europeia se reerguer das cinzas.
Viriato Soromenho Marques, Diário de Notícias
Esta Europa tem dois caminhos - ou vai longe ou não
vai a parte alguma. Se se partir, todos sofrerão, muito mais do que se as
instâncias comunitárias (onde estão?) tivessem tido o arrojo de a salvar. Esta
Europa tem futuro, se não for o dos cobardes.
Luís Nazaré, Jornal de Negócios
Todos os governos de coligação em Portugal caíram por
implosão, e nenhum cumpriu um mandato.
Marina Costa Lobo, Jornal de Negócios
O discurso sobre a necessidade dos Estados contraírem
as suas despesas e não se endividarem mais desaparece quando estão em causa os
bancos. (…) Ao que parece, os países não podem viver sem um sistema
bancário saudável. Mas podem viver sem crescimento, sem consumo interno e com
um desemprego acima dos 20%. Salvamos os bancos? Duvido que, sem crescimento,
não se trate apenas de adiar a sua morte. Mas mesmo que resultasse, se ao mesmo
tempo dizimamos as economias europeias, eles vão servir para financiar
exatamente o quê?
Daniel Oliveira, Expresso
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