O Verão começa com a vitória portuguesa nos quartos-de-final do Europeu de futebol. E quem é que apareceu nas televisões ao lado de Figo e de Eusébio a querer associar-se a tal sucesso? O inefável Miguel Relvas!
Quer isto dizer que, apesar de tudo quanto já se demonstrou a respeito da sua falta de escrúpulos - quanto aos jogos de influência para colocar os amigos nos lugares convenientes (uma delas, Raquel Alexandra, garantiu com o voto a vergonhosa posição da ERC a seu respeito!), para entregar a RTP a quem possa inquinar as mentes dos futuros eleitores com a demagogia destinada a perenizá-lo no poder ou para ameaçar jornalistas, que não se rendam - ele está apostado em cumprir a promessa de sair ainda mais forte desta crise.
Será? Bastará andar aos pulos para as câmaras de televisão sempre que o Cristiano Ronaldo marca um golo?
Parece-me bem que não. Nem sequer um senhor de singular bigode, que queria um império para mil anos, conseguiu chegar à dúzia, quanto mais este arrivista, apenas conhecido por ter muitos contactos na sua agenda eletrónica.
É pena que Relvas tenha conseguido substituir um governo, que procurava puxar pelas energias mais positivas dos portugueses, por este que os manda emigrar ou aceitar a miséria e a precariedade de emprego como ultimato sem remissão.
Mas os ventos que semeia prometem grossas tempestades. E de nada lhe servirão então estes truques apenas destinados a suscitar-lhe eventuais simpatias de quem apenas se contenta com futebóis...
Sem comentários:
Enviar um comentário