Os senhores do euro são suficientemente hipócritas para imporem o que não é exequível, para depois lavarem daí as mãos. Um golpe perfeito - e execrável.
Daniel Amaral, Diário Económico
Até agora, nunca havia compreendido verdadeiramente como pôde ocorrer a crise de 1930. Agora compreendo. Basta a conjugação de economias frágeis com um regime monetário rígido, debates acesos sobre o que deve ser feito, a convicção generalizada de que sofrer é bom, políticos míopes e incapacidade para cooperar e antecipar os acontecimentos.
Martin Wolf, Diário Económico/Financial Times
Para o Governo, o Euro vem na altura certa. Passos Coelho ganhou a lotaria do calendário: as duas semanas repletas de jogos de futebol, vão permitir ao Governo descansar, acalmar, sossegar. E abafar o caso Relvas, esperando que entretanto os portugueses esqueçam. Mas não, Passos Coelho, eles não se esquecem.
João Lemos Esteves, Expresso
Um excelente jornalista britânico, Owen Jones, veio recentemente a Portugal como correspondente do Le Monde diplomatique e ficou fascinado com o fervor revolucionário de alguns economistas da Nova, com o seu entusiasmo com a oportunidade oferecida pela troika, que com eles se consulta, para destruir os vestígios da economia política do 25 de Abril. Escreveu então um artigo sobre Portugal que se debruça apenas sobre este pequeno mundo do liberalismo português.
João Rodrigues, Ladrões de Bicicletas
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