Cabazada digna de ser devidamente saudada foi a que o Ministério da Educação deu aos colégios privados: 55 a zero. Ou seja, traduzido em miúdos, todos os 55 processos judiciais intentados pelos colégios privados contra o governo para reverter a decisão sobre o seu financiamento, retornando-se aos tempos do ministro Crato, resultaram em seu desfavor. A Justiça reconheceu que a Educação como negócio não tem cabimento nas verbas atribuídas pelo Orçamento Geral de Estado excetuando-se as situações, que ainda justifiquem esses apoios por escassez da oferta pública.
Em vez de constituir uma golpada de quem engendra iniciativas empreendedoras tendencialmente de risco zero, porque os custos são sempre atribuídos ao Estado, a Educação consolida-se como um direito universal, usufruído por todos os cidadãos e em que as inerentes despesas familiares deverão reduzir-se a quase nada...
Sem comentários:
Enviar um comentário