Pode-se dizer que o ano está a acabar com bons augúrios para aquele que está ai mesmo a chegar. O primeiro dia de vacinação contra o covid-19 correu na perfeição, calando de vez todos aqueles que tinham formulado críticas ou dúvidas durante as semanas anteriores. Que não havia plano, quando os outros até já preparavam os sítios de armazenamento ou de vacinação. Que estava-se a prescindir das farmácias privadas, quando elas tanto poderiam ajudar ao sucesso da operação. Que não seriam suficientes para todos quanto quisessem ser vacinados como (não) acontecera com a da gripe como José Rodrigues dos Santos mentirosamente afiançou na RTP. Depois foi porque os mais velhos ficavam excluídos, ainda ontem ou anteontem porque os menores de 16 anos ou as grávidas também não serão contemplados. E quantas mais mentiras e suposições sem fundamento poderia aqui acrescentar? Aliás, no dia de hoje ainda sobraram alguns perfis falsos conotados com o Chega a propalar mensagens falsas com propósitos negacionistas ou gente maledicente a criticar ter sido um médico a inaugurar a vacinação, embora não faltasse quem logo contra-atacasse alegando a completa idiotice dos que insistiam em não se darem por derrotados e reconhecerem, enfim, que, uma vez mais, o governo cumprira eficazmente o plano engendrado pela comissão liderada por Francisco Ramos.
A derrota dos que pretendiam cavalgar uma onda negativa eventualmente suscitada pelo que corresse mal foi tão evidente que até se viu o bastonário dos médicos a comparecer à chamada e a usufruir de uma benesse singular, tendo em conta o quanto tudo tem feito para destruir o Serviço Nacional de Saúde de que, afinal, se aproveitou. À noite na SIC, indisfarçavelmente agastado com o sucesso da operação, Marques Mendes reconhecia que a pandemia estava a beneficiar quem ocupa o poder. O que é uma completa falsidade, porque não tivesse António Costa demonstrado nervos de aço e a serenidade bastante para vencer os imponderáveis de cada dia numa sucessão de semanas cheias de desafios inesperados e quem duvida que as televisões o defenestrariam em direto sem qualquer escrúpulo. Se o truão vimaranense poupou o primeiro-ministro foi por nada ter o que lhe apontar. E esse é, igualmente, o azar dos que ansiariam ver as direitas crescer á custa de um descalabro, afinal inexistente.
As vacinas, que a grande maioria dos portugueses, tomarão nos próximos meses, permitirão encarar o futuro com renovada confiança e a determinação de prosseguir numa dinâmica travada pela pandemia, mas rapidamente reencetada tão-só se reacenda a confiança e a vontade de construir um país menos desigual, mais ecológico e desenvolvido.
O atoleimado Marques Mendes não é(felizmente p'ra mim)vimaranense. Esse cérebro minúsculo é de uma aldeia do concelho de Fafe. Guimarães já tem alguns idiotas de serviço, não precisa de mais este biscateiro. Abraço e Bom Ano!
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