Sim, eu sei que o tempo é de unir o que esteve desavindo. E que sarar as feridas implica usar os sentimentos «evangélicos», que António Costa reclamou num dos debates televisivos com António José Seguro. Mas convenhamos que a paciência tem limites e ao ver Maria de Belém a discursar na qualidade de presidente do Partido e sua provisória secretária-geral, é inevitável vir à memória o seu comportamento nos últimos quatro meses, nomeadamente quando se lhe pedia arbitragem leal entre os dois candidatos e ela pendeu claramente para o que perdeu.
Por isso mesmo é-me impensável continuar a vê-la como presidente do Partido depois do próximo Congresso. E por isso desejar que, coerente com o posicionamento assumido, ela coloque o lugar à disposição do novo líder para vir a ser substituída por quem terá nesta altura condições bem mais legítimas para vir a assumir essa prestigiada função.
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