segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Já lá vem outro caminho!

Víamo-nos pela forma como os dias iam correndo sem se vislumbrarem motivos de esperança, quando um acontecimento maior - a vitória de António Costa nas Primárias do PS - e outros menores - o regresso em força dos casos Tecnoforma e dos submarinos e os sinais vindos do resto da Europa sobre manter ou não a austeridade - fizeram com que tudo mudasse.
De súbito não são só os militantes e simpatizantes do PS a terem razões para um brilhozinho nos olhos: é a generalidade de quantos sofreram nestes três anos os cortes nos rendimentos e nos seus demais direitos, a reencontrarem motivos para acreditarem já lá vir outro carreiro...
No «Público» Pedro Adão e Silva considera que “com uma vitória esmagadora, António Costa ganha uma autonomia que não tinha. Ganha autonomia em relação aos próprios apoiantes, tem afirmação externa e o capital acrescido de 170 mil votantes nas primárias.”
E acrescenta João Cravinho: “A Itália e a França dizem que não podem aguentar-se política e economicamente com os critérios de cumprimento do défice e com o respeito pelo Tratado Orçamental. E Mario Draghi tem defendido um novo papel para o BCE. Estas questões serão um teste a Jean-Claude Juncker.”
Conjugadas essas realidades com a imagem de um passos coelho notoriamente associado à promiscuidade entre os negócios e a política, é um tempo novo que, definitivamente, se anuncia!

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