O euro é um barco à deriva que pode afundar-se a qualquer momento. Só há neste momento duas bóias de salvação – o “ami” Hollande e o “ami” Tsipras.
Ana Sá Lopes, i
Podemos viver nesta aridez de espírito, neste caucionar da agressão sem limites, neste vazio e neste coração oco, ostensivo, incoerente e fatal? A pergunta ainda não saiu dos círculos concêntricos das nossas inquietações quotidianas. Vamo-nos animando com os escândalos diários, e remetemos, para os fojos, a preparação de novos conceitos e de novas resistências.
Baptista Bastos, Diário de Notícias
Quando apresentou o DEO no Parlamento, o ministro das Finanças deu a ideia de atirar a toalha ao chão, quando afirmou que a evolução do desemprego tem "revelado padrões de comportamento diferentes do que seria sugerido pela experiência histórica". Que é como quem diz: ‘estraguei isto e agora não faço a mínima ideia como é se conserta'.
Pedro Carvalho, Diário Económico
Os gregos estão ensinar ao resto da Europa como deve funcionar a democracia, evocando a famosa frase de Abraham Lincoln, "a democracia deve ser o governo do povo, pelo povo, para o povo". Quando mais de 23% da população está desempregada, mais de metade na pobreza e deixa de haver esperança num futuro, que sentido fará para o povo grego continuar a votar em quem apenas consegue prometer a continuidade deste empobrecimento?
Sérgio Lavos, Arrastão
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