1. Quando é Paulo Baldaia a classifica-lo de terrorista, ou Nuno Melo a acusá-lo de “exacerbar ódios”, só pode concluir-se que a nauseabunda criatura não refreia a natureza oportunista e a todos os meios recorre para alcançar o seu objetivo: o de manter a notoriedade para que o não talhava o talento, mas descobriu possível pelos contínuos discursos de ódio. “Alquimista maligno” o apelidou Carmo Afonso, dando-o como expressão da raiva dos que nada compreendem dos enleados impasses nos seus dias e o apoiam porque, já nada almejando, apostam no quanto pior melhor. E, de facto, a execrável besta adora o papel para que se descobriu fadado, o de provedor dos enraivecidos frustrados!
2. Sempre alimentei curiosidade sobre o que sentiriam quantos deram sentido às respetivas vidas dedicando-as à luta pelas grandes transformações sociais, porque acreditaram seriamente em valores generosos como os da fraternidade e igualdade, mas tiveram a desdita de se lhes associarem filhos que, decerto, desmerecem os ventres maternos, quase por certo, de excelsas senhoras, que não imaginariam os epítetos a si imerecidamente endossados, justificados pela pulhice dos rebentos.
Moedas é exemplo maior desse tipo de curiosidade, porque nascido em família de comunistas, converteu-se em quem é: um arrivista capaz de falsear a história para organizar um comício a propósito da erradicação das barracas em Lisboa e noutros municípios, apagando da fotografia quem mais por isso fez. Com idêntica falta de escrúpulos quanto aos meios a utilizar, não é menos perigoso do que o outro abominável mostrengo: alimenta-o a mesma ambição de adquirir a relevância pública pela qual possa disfarçar a sórdida mediocridade...
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