Ao princípio era porque algumas nomeações para o governo incluíam personalidades suspeitas de violações da lei. Depois, porque eram eticamente reprováveis. Agora, porque politicamente ambíguas.
Em todos os casos Marcelo funcionou como o grande Desestabilizador da normalidade política dando ênfase às campanhas de uma imprensa, que não enjeita a manipulação, a mentira, quiçá mesmo a calúnia, para prosseguir a intenção de demolir este governo tão depressa quanto possível. Ultrapassando os limites previstos na Constituição para a sua ação de titular da mais alta magistratura do país - que é a de cortar fitas, dar mergulhos oceânicos e tirar selfies! - assume-se como o promotor de um golpe de Estado que, agora, programa para daqui a um ano.
Pudera! É só sentirem-se os efeitos dos milhões do PRR a dinamizarem a economia e saberem-se não só sem acesso a esse pote com que sonham para agradar a quem lhes paga o ofício de marionetas, mas sobretudo ainda dele se temerem mais distanciados porque mais facilmente se sucederão os indicadores económicos tendentes a minguarem a pobreza e as desigualdades. Daí o agora ou nunca com que tentam derrubar um governo ainda eleito há tão pouco tempo!
Não nos admiremos, pois, que outros argumentos venham acrescentar-se para pôr em causa os ministros e secretários de Estado deste governo. À falta de outros, não nos espantemos que, ás tantas, os jornais e televisões ponham em causa governantes por serem excessivamente magros ou gordos, altos ou baixos, velhos ou novos. Porque está a entrar-se na lógica do vale tudo, que muito interessa aos partidos das direitas e suas clientelas, mas nada importa aos portugueses que olham para tudo isto com a apreensão de estarem a deles fazer espectadores de um show sem nenhuma ligação com o que verdadeiramente os inquieta...
Não diria melhor
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