quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Que las hay, hay...

 

Se quisesse ter uma mente muito retorcida e me pusesse a imaginar uma possível explicação para os sucessivos casos e casinhos que vêm fustigando ministros, secretários de estado e, agora, a deputada Jamila Madeira, encontraria facilmente uma teoria da conspiração para explicar uma tal sanha contra os eleitos e governantes socialistas.

Poderia imaginar, que os financiadores do Observador, da Cofina e do Chega teriam criado uma organização clandestina dotada de meios humanos e materiais suficientes para vasculharem tudo quanto estaria relacionado com esse universo político utilizando-o depois numa lógica tipo gota-a-gota em que, exaurido um, logo outro “escândalo” seria lançado para a praça pública.

Não se trataria apenas do, legalmente, passível de utilizar contra os visados, mas, sobretudo de tudo quanto, “alindado” por hábil trabalho de manipulação, insinuaria um conjunto de mentiras e distorções destinadas a darem como verdadeiras o que de todo o não seriam.

Tratar-se-ia, pois, da profissionalização de quem lhes garantiria matéria para cumprimento a uma estratégia de permanente demolição, a exemplo da  já ensaiada junto dos governos de António Guterres e José Sócrates, e agora mais eficiente nos resultados. Objetivo óbvio: a paralisação da ação governativa e a sua substituição por quantos, na direita facho-conservadora, viriam a legislar de acordo com os seus interesses.

Ao mesmo tempo, e porque Catarina Martins tanto se vai prestando a idiota útil, se não mesmo compagne de route de tal gente, isolar-se-ia o Partido Socialista de forma a dificultar a formação de nova Geringonça. Por isso, e complementarmente, tudo fariam para demolir a reputação de Pedro Nuno Santos, que sabem o mais talhado para essa ameaça, que lhes pode causar sérios engulhos.

É claro que tudo isto mais não é do que uma mera teoria da conspiração. Mas como dizem os espanhóis a propósito das bruxas, que las hay, hay...

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