sábado, 11 de junho de 2022

O que será, que será?

 

O que terá levado Rui Moreira a querer-se protagonista dos noticiários ao promover a saída do Porto da Associação Nacional de Municípios e a exigir a Marcelo um travão ao recém-aprovado Orçamento de Estado para o ano em curso? É a pergunta feita por São José Almeida no «Público» e para a qual aventa várias hipóteses como resposta: “Quer ser candidato a Presidente da República? Ou antes deseja posicionar-se como candidato a presidente do Futebol Clube do Porto? Quer mostrar que é duro para estar à altura de substituir Pinto da Costa? Quer ser presidente da eventual futura região, tornando-se o novo vice-rei do Norte? Quer provocar a antecipação do debate sobre regionalização?”

Manda a verdade constatar que, recordando Rui Rio como antecessor, a segunda cidade do país elege facilmente edis vaidosos, com tiques autocratas e julgando-se com capacidades que vão muito além dos mitigados talentos.

Para já Marcelo e a ministra, que cuida da regionalização, puseram-no no devido lugar. Moreira chegou a este fim-de-semana prolongado a lamber as feridas dos agravos com que se viu merecidamente fustigado. 

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