Tiago Luz Pedro, responsável pelo editorial de hoje no «Público», veio carpir sobre leite derramado, por já não ser possível “salvar as escolas” devido ao prolongamento do período em que permanecerão fechadas devido à baixa percentagem das crianças vacinadas, pedindo ao mesmo tempo que não se culpem os pais por terem-se escusado a levar os filhos à inoculação da preventiva proteção. Em alternativa quer atirar as culpas para cima do governo pela “comunicação desastrada” como se não nos lembrássemos de muitas reportagens televisivas com repórteres à porta das escolas ávidos pelo testemunho de mães e pais atónitos com a pergunta sobre se iriam ou não autorizar a vacinação dos filhos como se, implicitamente, os sujeitassem a indefinidos perigos.
Ao contrário do que diz o jornalista do «Público» não foram as autoridades quem falharam ao informarem serem seguras as vacinas, mas os jornalistas que procuraram criar um título de abertura de telejornal ou de primeira página do jornal com o que não deveria ser por eles usado enquanto tal. E a que, naturalmente, os partidos das direitas, mais ou menos negacionistas, se agarraram como lobos esfaimados desejosos de servirem-se das inocentes criancinhas para indecentes libelos contra o governo.
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