Se algo está a acontecer dentro do PSD, que me interessa acompanhar é o quanto nele se criam, ou não, as condições para se bater de igual para igual com o PS nas eleições de 30 de janeiro. Para muitos comentadores da área das direitas, mesmo para quantos tinham apostado todas as fichas em Rangel, Rui Rio saiu revigorado da pugna das diretas e pode prosseguir na senda de vencedor, que lhe apontam como característica, quando os resultados lhe parecem mais desfavoráveis. Esquecem-se, porém, daquela conhecida tese de serem frequentes os casos de quem vá de vitória em vitória ... até à derrota final!
O sucesso do PS parece, porém, facilitado perante a marginalização dos derrotados das listas de deputados e a reação destes, não só no congresso do próximo fim-de-semana, onde se prevê terem a maioria dos delegados, mas também durante o período de campanha eleitoral em que, muitos deles, não se sentirão particularmente estimulados a investirem os seus esforços e os de quantos controlam, para confirmarem o êxito de quem se dispõe a maltratá-los, vedando-lhes o acesso ao almejado pote. Para estes uma derrota de Rio nas legislativas dá o ensejo à outra regra: a de tudo como dantes, quartel general em Abrantes!
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