Os negacionistas antivacinas existem e ... estão entre nós. Podiam ser extraterrestres, como na má publicidade de uma série de ficção científica dos anos 60, mas se não vieram d’além-espaço, imitam os vilões dessas distantes fitas em simplismo mental e malfeitoria. E, porque quase ninguém neles crê, esforçam-se por agarrarem-se aos detalhes ínfimos, como se tivessem importância maior que o fundamental.
São gente do Iniciativa Liberal, do Chega e também do PSD, que Rio veio atiçar a veia populista, obscurantista, do partido, atirando para a valeta o seu “aparelho” elitista. O CDS também poderia ser aqui convocado, mas convenhamos que é prudente mantermos dele distância, porque o estado moribundo em que vegeta já o faz exalar insuportável fedor.
Esperançados em encontrarem algo a que se pudessem agarrar e pudessem pôr em causa a aprovação das vacinas para as crianças, querem ler de fio a pavio os pareceres técnicos subjacentes à tomada de posição da Direção Geral de Saúde. Como se percebessem o que quer que fosse do que eles contém.
Desejosos de cacofonizarem, por julgarem ser essa a forma de serem levados a sério, esganiçam-se em exigências esdrúxulas. Não há pachorra para tal gente...
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