Lançada com trombetas e foguetes a candidatura de Carlos Moedas à edilidade lisboeta é daqueles balões que promete inchar, inchar, mas depressa começa a perder fôlego e a reduzir-se à mínima dimensão do seu (de)mérito. Primeiro foram os ultraliberais, que escusaram-se a juntar-se-lhe no baile. Agora é a entidade patronal - essa Fundação Gulbenkian onde os desempregados laranjas tendem a ganhar bem remunerada reforma! - a anunciar que lhe mantem quente o assento e não o substituirá nas tarefas que lhe encomendara, preferindo distribui-las pelos demais pré-reformados da sua administração.Assim se constata o quanto crê que o sujeito pode mesmo dispensar a sinecura, por muito que a mulher vá ganhando o sustento da família nas empresas que ele, quando era ministro, privatizou ou privilegiou.
A promessa de ser vogal na CML depois de derrotado é anedótica: o futuro do putativo sucessor de Rui Rio passará pelos belos jardins da Praça de Espanha. O que convenhamos é decerto um aprazível privilégio!
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