domingo, 17 de julho de 2022

Tempos novos, táticas velhas dos mesmos do costume

 

Chegados ao fim de uma semana em que os incêndios atingiram dimensões avassaladoras, mas foram correspondidos por um dispositivo de combate, que se revelou particularmente eficiente, temos o governo a calar a voz às oposições, desta feita sem argumentos para cavalgarem oportunisticamente na desgraça alheia e repetirem os truques de política politiqueira em que sempre são tão useiras e vezeiras nesta altura.

Igualmente assinalável a autoridade do Estado manifestada perante os organizadores de um festival previsto para o Meco ou para a poluente demonstração (ecológica e mental) dos motards. Mas não deixa de ser curioso o sentido de «oportunidade» das autoridades judiciais, que quiseram vir manchar o manifesto sucesso governamental na resposta aos incêndios com o trazer de volta um infeliz caso de corrupção parola cujo interesse maior parece ser o de voltar a agitar a efígie de Eduardo Cabrita.

Há estratégias dos que se opõem ao governo, que não mudam com as circunstâncias! 

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