Chegados ao fim de uma semana em que os incêndios atingiram dimensões avassaladoras, mas foram correspondidos por um dispositivo de combate, que se revelou particularmente eficiente, temos o governo a calar a voz às oposições, desta feita sem argumentos para cavalgarem oportunisticamente na desgraça alheia e repetirem os truques de política politiqueira em que sempre são tão useiras e vezeiras nesta altura.
Igualmente assinalável a autoridade do Estado manifestada perante os organizadores de um festival previsto para o Meco ou para a poluente demonstração (ecológica e mental) dos motards. Mas não deixa de ser curioso o sentido de «oportunidade» das autoridades judiciais, que quiseram vir manchar o manifesto sucesso governamental na resposta aos incêndios com o trazer de volta um infeliz caso de corrupção parola cujo interesse maior parece ser o de voltar a agitar a efígie de Eduardo Cabrita.
Há estratégias dos que se opõem ao governo, que não mudam com as circunstâncias!
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