segunda-feira, 18 de julho de 2022

Não dá para nelas acreditar, mas...

 

As sondagens valem o que valem, e isso ficou bem demonstrado nas mais recentes eleições em que a maioria absoluta do PS nas legislativas, ou a derrota de Fernando Medina em Lisboa nas autárquicas, não faziam parte das previsões mais divulgadas. Daí que a conhecida esta semana, que dá o PS em queda e o PSD de Montenegro em recuperação, têm de ser relativizadas. Mas, pessoalmente, considero preocupante não estarmos mais na regra da soma das esquerdas superar a das direitas. E isso demonstra quanto importa contrariar a continuação da coligação dos partidos das direitas com as televisões e com as ordens profissionais. Começando por alterar as políticas, que lhes alimentam as insidiosas campanhas. Por exemplo na saúde, onde começa a ser óbvia a necessidade de substituir quem a lidera, mas sobretudo virando do avesso a lógica economicista estabelecida transversalmente no SNS, valorizando novamente o que deveria ser a prioridade - a resposta às necessidades dos seus utentes! - em vez de o caracterizar por um conjunto de indicadores quantitativos que, na prática, nada contribuem para os que deveriam verdadeiramente contar: os qualitativos. 

1 comentário:

  1. Sempre votei à esquerda e custa-me ouvir o meu filho, médico, dizer que não volta a votar no PS.

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