Quem faz básica ideia de quem sou adivinha a atenção, que investi no congresso do PSD. A exemplo do costumado e diligente cinéfilo, que foge dos filmes quando ao sabê-los interpretados por gente de talento abaixo do suportável, também passo ao lado do espetáculo político quando o palco é ocupado por quem substitui a inteligência em falta por serôdia chico-espertice.
Do que, sob a forma de distantes ecos me surgiram - mormente em telejornais como banda sonora de fundo para coisas mais importantes em curso - deu para concluir que António Costa bem pode esperar sentado se quiser depender de Luís Montenegro uma qualquer conversa sobre o novo aeroporto (e lá terá de dar razão a Pedro Nuno Santos quanto à pressa em decidir depressa e bem o que todos andaram a procrastinar nos últimos sessenta anos!) e que o presumível sucessor do novo líder laranja, Carlos Moedas, agiu em conformidade com as mal disfarçadas ambições.
Ora Moedas aparenta pífio mistério, que o não é, usando e abusando da condição de filho de comunista para apimentar a insonsa personalidade. Vai-se a ver o que resulta da sua ação concreta e nada se vislumbra. Por exemplo alguém consegue apontar uma, por pequenina que seja!, decisão enquanto comissário europeu, que tenha ficado como legado da sua passagem por Bruxelas? Ou indo atrás, ao governo de Passos Coelho, onde se deu a conhecer, algo sobra que o faça dissociar-se daquele atoleiro de péssimas decisões políticas, merecedoras de definitiva condenação ao caixote do lixo da História, mas que Montenegro veio recauchutar como se apresentáveis nesta nova conjuntura?
A melhor demonstração do logro Moedas é o abandono, semana sim, semana sim, das várias promessas eleitorais com que ludibriou a maioria dos lisboetas. Nenhuma delas ganhou concretização e agora seguiu-se a relativa à nova Feira Popular. Ademais baseando-se numa crassa mentira: que nenhuma cidade europeia tem parques de diversão dentro do seu perímetro urbano.
Quantos exemplos quererá Moedas, que lhe apresentemos em como está a mentir com todos os dentes? E quantos lisboetas ainda estarão convencidos da sua boa decisão, quando decidiram afastar uma gestão municipal com sobejas provas dadas de competência para a substituir pela que acumula demonstrações do mais absurdo amadorismo?
O Moedas na gíria mais conhecido como o Trocos não passa de um "piqueno"
ResponderEliminaroportunista! Ele não ganhou Lisboa foi o Medina que a perdeu por, em devido
tempo não ter colocado a presidente da Junta de Arroios na ordem, nesta fre-
guesia perdeu mais de 3000 votos e, fiou-se nas sondagens marteladas!!!