Não tenho simpatia por Francisco Louçã, mas o processo que pôs em tribunal contra um dos mentirosos do Chega, sendo-lhe reconhecida inteira razão, merece referência positiva por servir de exemplo ao que deverá ser o permanente escrutínio a que os doze deputados, e quem os apoia, deverão sujeitar-se, sempre recorrendo-se aos tribunais quando se justificar a sua condenação.
Bem pode o condenado réu arrazoar uns quantos dislates contra o poder judicial, que terá prometidas novas e merecidas humilhações públicas tão-só deixe vir ao de cima a índole de que é feito. A enraivecida reação, que meteu gulags pelo meio, não terá comovido o mais pertinaz anticomunista. Porque um mentiroso é um mentiroso, mentiroso é sem apelo nem agravo.
E estão prometidas mais desfeitas a um partido que só a incompreensível complacência de uns quantos permitiu formar-se, mas insiste em fazer da sua alegada estratégia antissistema a tentativa de nele ser reconhecido. O que se ouve dessa gente é um tal rol de mentiras e contradições, que só os néscios podem apoiar.
Para já fica a regra a seguir: tribunal com eles e que muitas condenações os fustiguem...
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