quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Um tratante condenado a sair de cena desventurado

Faltando três horas para António Costa defrontar aquele que Maria João Marques compara “àquele miúdo parvo e abusador que vê um colega no recreio a desenhar e vai lá e risca a folha e o desenho todo” não sobram dúvidas, que este não terá ensejo de se normalizar, porque terá a pô-lo no devido lugar quem considera os valores não transacionáveis e tem vasta experiência no uso do “killer instinct”  quando necessário.

Por uma vez vou ter de suportar a presença da abjeta e grotesca aventesma no ecrã da minha televisão e não duvido que só procurará sair das cordas onde rapidamente se sentirá apertado com a gritaria histérica, que o caracteriza. Esperemos que o moderador da RTP tenha, por uma vez, a competência de não impedir que o KO se produza em direto o que implicará calar o arruaceiro sempre que ele ultrapasse as fronteiras do admissível. Que é quase sempre que abre a boca.

Havendo tanta gente a considerar que terá de haver quem, ao contrário de Rui Rio, saiba enleá-lo nos escatológicos meandros da sua mente - embora me digam que Catarina Martins a espaços e Rui Tavares bastante frequentemente o conseguiram - o tratante saia de cena bastante desventurado.

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