sábado, 8 de janeiro de 2022

Tudo como dantes...

 

A sondagem da Católica para a RTP e para o «Público» nada traz de substancialmente novo: apesar do foguetório das diretas e do congresso, o PSD só melhora dois pontinhos, porque o PAN e os votos nulos, brancos ou outros, descem nessa mesma proporção. Ademais, não é certo que, quem balança entre as vantagens da maioria absoluta e a ilusão de Rio representar uma alternativa credível, não se renda à primeira hipótese e conceda a António Costa a tal maioria e mais um.

Fiascos anunciados serão os da Iniciativa Liberal e, sobretudo, o do Chega, que se contentam em dividir os despojos do desaparecimento anunciado do CDS. E será crível que a boa campanha televisiva de Rui Tavares desempate de vez a questão de quem fica em 3º lugar, o que não deixaria de constituir merecido consolo a quem tem primado pela coerência, mesmo quando ela mais irracional de revela.

Mas o que de mais importante revela a sondagem é a persistência da maioria sociológica da esquerda no eleitorado luso. Somando 51% contra os 44% das direitas - o PAN que se diz nem de um lado nem do outro fica fora dessas contas! - a diferença confirma-se suficiente para manter estas duradouramente fora do seu saudoso pote...

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