Para uns quantos o dia tem sido condicionado pela nova sondagem da Aximage, que se junta à da Pitagórica quanto à possibilidade da vitória do PSD nas eleições de domingo.
Desta feita não tenho o feeling da rua para aferir até que ponto se nota ou não essa viragem no eleitorado, mas quero crer que ambas as previsões não se confirmarão nas urnas. Excluo já a hipótese de uma maioria absoluta - a campanha anti-António Costa promovida pela coligação entre os partidos das direitas, o Bloco, a CDU e, sobretudo, as televisões, tem sido eficiente para quem o não quer ver primeiro-ministro - mas quero acreditar que a maioria do povo português consegue ser mais sensato do que os partidos que votaram contra o Orçamento e puseram em causa uma dinâmica de transformação positiva do país, que o PRR viria consolidar.
Se o impensável suceder Catarina Martins e Jerónimo de Sousa poderão competir com os seus émulos franceses pela disputa do troféu de «esquerda mais estúpida da Europa». Pelo contrário se estas sondagens apenas constituírem um susto bem poderão aprender as lições, que já em 2010 tinham esquecido e consolidá-las melhor para não voltarem a franquear as portas às direitas com os seus levianos fundamentalismos.
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