segunda-feira, 1 de abril de 2024

Ouvir os ignorantes, privar com os feios, porcos e maus?

 

Quase nunca concordo com Miguel Sousa Tavares mas, desta feita, tenho de dar a mão à palmatória: subscrevo-lhe a opinião sobre o que fazer com os eleitores do Chega, não se justificando ouvi-los, nem sequer atender-lhes aos preconceitos.

Sejamos lúcidos: esses 20% de eleitores dividem-se entre os ignorantes, que não sentem apetência por deixarem de o ser, e os assumidamente feios, porcos e maus, que, em muitos casos conjugam-se em ambas as caracterizações.

Devem os demais 80% curvar-se à sua baixeza moral a pretexto de serem muitos?

Pelo contrário não há que poupar na arrogância de os desprezar, e, tanto quanto possível, amesquinhar. Porque, a exemplo do que sucedeu nestes cinquenta anos de Democracia, a solução passa por empurrá-los para os tugúrios onde se possam esconder e não se denunciarem enquanto seres vis e medíocres. Se, até recentemente, muitos xenófobos racistas tinham pudor em revelarem os sombrios pensamentos, porque os sabiam alvo da censura coletiva, só há que acossá-los e fazer-lhes reencontrar esse sentido íntimo de vergonha.

Daí Miguel Sousa Tavares ter razão quando reconhece não ser fácil, mas não se transigir na luta das ideias, no desmascaramento das mentiras e na exposição do embuste.

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