quinta-feira, 4 de abril de 2024

Afinal o problema estava no logótipo

 

Andávamos dele tão precisados e não sabíamos!!!

Com a urgência de quem se atirou com todas as ganas aos principais problemas, que afetam os portugueses, Leitão Amaro anunciou essa medida como a primeira do (des)governo de que faz parte.

Só por imprudente distração, não percebemos de quanto a falta da esfera armilar prejudicara as nossas vidas e como facilitará a resolução dos problemas por resolver na saúde, educação ou habitação. Em vez da varinha mágica temos o logotipo a corresponder à concretização das promessas de quem diz vir por quatro anos e meio para dar cabo de tudo quanto de bom se conseguira nos oito anos agora já pressentidos como saudasos.

Esta notícia pareceria ser a confirmação do ridículo, que acompanha a repetição da História do passismo, antes vivida como tragédia e agora prometida como comédia aparentada com a do período de Santana Lopes, o antecessor que, mais cedo do que o esperado, mereceu o epíteto de O Breve. Mas, reconheceu-o um dos principais jornalistas do Jornal de Notícias, é sinal do que aí vem: sabedor de quão pouca complacência contará do Partido Socialista, Montenegro já fez a escolha. No que o seu porta-voz anunciou como resultado da primeira reunião dos ministros ficou o piscar do olho ao Chega com uma referência nacionalista ao seu gosto pela mistificação histórica em torno dos ditos Descobrimentos, e o trazer à colação uma outra, a da corrupção, que os números das condenações efetivas concretizadas desmentem, mas a extrema-direita e a imprensa conseguiram inculcar nos eleitores como um dos seus maiores problemas. Mesmo que não saibam apontar um exemplo consistente quando indagados sobre um que tenham, de facto, testemunhado... 

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