quarta-feira, 27 de abril de 2022

Sinais que fundamentam suspeitas

 

Ficámos agora a saber da participação da embaixadora ucraniana nas comemorações do 25 de abril. Não nas que uniu a generalidade dos que, em Lisboa, quiseram homenagear os valores decorrentes da Revolução associados àquela inolvidável data e que desceram a Avenida da Liberdade, mas numa outra, de cariz bem mais duvidoso, que a Iniciativa Liberal decidiu convocar para propagandear a sua equívoca forma de ver a Democracia: total para os ricos e muito minguada para quem pouco mais tem do que os direitos reconhecidos pela Constituição, e que o novel partido da direita desejaria restringir.

Não é que não o soubéssemos: o Estado ucraniano tal qual Zelanskii quer consolidar, por conta da proibição entretanto por si decidida de mais de uma dezena de partidos políticos, surge esplendorosamente definido por essa opção consciente da sua representante em Lisboa. O que valerá pelo óbvio: se Putin é um execrável ditador fascista, que ameaça premir o botão nuclear se os EUA e seus aliados quiserem vergar a Rússia, Zelanskii está muito longe de ser o santo herói, que muitos incenseiam. É só dar-lhe palco e logo comprovaremos a sua verdadeira índole... 

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