terça-feira, 26 de abril de 2022

Frankenstein à solta no mundo virtual das redes sociais

 

Confesso-o sem pejo: tenho uma profunda antipatia por Elon Musk que, em narcisismo, supera muito o de Vladimir Putin e cujo projeto para o Twitter - que está em vias de comprar - resume-se a franqueá-lo a Donald Trump e a outros QAnonistas, que dele têm sido liminarmente excluídos. Em nome de uma forma enviesada de liberdade de expressão? Decerto, porque ela é para Musk  a de quem dinheiro para tal, sabendo-se que a grande maioria da população mundial não tem meios para vozear suficientemente alto e tenha defendidos os seus interesses de classe.

Muito mais perigoso do que todos os oligarcas russos no seu todo - esses são apenas cúpidos na sua ganância! -, ele tem um projeto de transformação da espécie humana, que nos transformaria a todos em servis robôs. A nova ofensiva de Musk contra a Humanidade ganha contornos inquietantes, porque se o ditador do Kremlin quer ampliar territórios, o embevecido apoiante de Zelanskii olha para todo o mundo e não hesita em prosseguir a estratégia de estender a influência a todo o globo mediante o recurso de uma versão frankensteiniana das mais avançadas tecnologias.

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