Gostaria que Clara Ferreira Alves não tivesse ponta de razão, que as suas palavras espelhassem uma versão moderna do Velho do Restelo, mas não é assim.
Perante o Orçamento revolucionário (próprio de maoístas de direita apostados na mesma lógica de terra queimada) ela conclui a sua crónica do «Expresso» com esta previsão: Querem convencer esta gente de que há vida além deste orçamento. Não há. Quando os estabelecimentos fechados, as empresas fechadas, os serviços fechados, anunciarem ao mundo que os mais fracos e vulneráveis são os primeiros a morrer, quando o desemprego subir e a insegurança aumentar, quando as lojas fecharem, as escolas pararem, os hospitais entupirem e as falências e insolvências dispararem, quando os velhos morrerem e os novos desertarem, esta gente reparará que chegou á miséria. E que um grupo de políticos sem visão lhes vendeu uma quimera.
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