Numa edição recente do «Jornal de Negócios» a jornalista Helena Garrido comentava que compreender-se-ia que António Borges, antigo dirigente do PSD hoje em lugar de destaque no FMI, não favorecesse o seu país nas suas actuais funções. Mas já se compreende muito menos que ande a incendiar plateias internacionais com cenários catastrofistas a seu respeito.
Com amigos destes o país não necessita, de facto, de inimigos. Mas já não espanta este tipo de comportamentos por parte de políticos de direita, que abandonam a realidade nacional e ascendem a lugares aonde jamais os seus talentos os tenderiam a levar.
Quem não se recorda das vãs promessas de quem via na nomeação de Durão Barroso para a liderança da Comissão Europeia a possibilidade de Portugal vir a ganhar alguma coisa com isso?
Ganhou de facto? Se isso aconteceu ninguém terá dado por isso!
E os deputados do CDS com o inefável Nuno Melo à cabeça a fazer todos os possíveis para prejudicar o país nas instâncias europeias, movido pelo seu ódio a José Sócrates? E Paulo Rangel no mesmo palco com a suposta deriva totalitária do governo socialista?
A direita não tem escrúpulos nem vergonha! E António Borges é só dela o exemplo mais recente!
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