Já sabemos que a política ou a arte são áreas tão transversais à nossa vida, que podemos estar a defender princípios numa delas, que se aplicam milimetricamente na outra.
Há uns dias esteve em Lisboa o presidente do London Design Festival, John Sorrell, que comentava os controversos tempos actuais e as suas consequências no que possamos elaborar de um ponto de vista artístico. Mas as suas palavras, adiante transcritas, ajustam-se plenamente à nossa intervenção cívica: também na política a resposta estará em sermos criativos e ensaiarmos formas diferentes de chegarmos aos mesmos objectivos: uma vida de melhor qualidade para a grande maioria dos nossos concidadãos.
Fiquemo-nos, então, com as palavras de Sorrell: não vamos sair do problema em que nos encontramos, produzindo mais objectos ou tentando ser mais baratos. Como é que vamos crescer? Temos que ser brilhantes, usar a nossa imaginação e encontrar novas formas de criar coisas, de oferecer serviços que as pessoas estão desesperadas por ter. Essa é a resposta e isso significa que temos que ser incrivelmente criativos em tudo o que fazemos em cada dia. (…) A era da tecnologia já passou, a tecnologia já está completamente integrada nas nossas vidas. Agora estamos na era da criatividade.
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