quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Sem justificação para poupar nas palavras

 

Oitenta dias passados sobre a ação bárbara do Hamas não há como negar o óbvio: com mais de vinte mil pessoas - muitas delas mulheres e crianças! - mortas em Gaza o que o exército sionista está a perpetrar é um genocídio com todas as letras. E não me venham apelidar de antissemita por o proclamar, porque semitas são também as vítimas, que morrem nos territórios palestinianos, onde os ocupantes se querem instalar definitivamente contra todas as resoluções até hoje aprovadas nas Nações Unidas.

Há quem, para consolar a consciência, lembre as mortes e violações do dia 7 de outubro, mas quantos crimes sobre inocentes têm de ser cometidos para que os justiceiros fascistas de Telavive se sintam satisfeitos?

Embora há muito duvidássemos que os israelitas merecessem a nossa simpatia pelo que os antepassados sofreram durante séculos nos progroms por toda s Europa - e culminados no Holocausto! - , o que há décadas andam a fazer contra os legítimos detentores da terra onde assentaram a sua teocrática nação não tem perdão. É um crime contra a Humanidade e não vale a pena usar palavrinhas mansas para o apelidar!

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