terça-feira, 9 de maio de 2023

À espera do sebastião

 

Marcha fúnebre chamou Carmo Afonso à anunciada saída de cena de Luis Montenegro, substituído por um Passos Coelho, por quem a direita mediática suspira esquecendo-se da lição da História sobre a repetição de certos eventos, primeiro na forma de tragédia, depois na de ridícula farsa.

Quem agora avança estrategicamente com a bizarra casa de Espinho dotada de inusitado número de casas de banho, e declara imprestável o atual líder laranja, quer ignorar a mediocridade congénita do seu putativo herói, que o próprio tem pretendido escamotear em habilidosa gestão dos silêncios.

Se Montenegro deixou Marcelo desarmado perante o evidente atestado de incompetência de denunciar-se incapaz de concorrer a eleições - que acusou pretendidas por António Costa! -, as direitas aspiram por um sebastião reaparecido em manhã de nevoeiro e capaz de lhe ofertar o banquete, que julga exclusivamente nas mãos do Partido Socialista. Para já a colunista do «Público» vê em Montenegro aquele que a direita reconhece como “homem oficialmente considerado imprestável para governar”.

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