domingo, 19 de janeiro de 2025

Os que estragam tudo em que pegam

 

Segundo parece Carlos Moedas ainda não tem a certeza se enfrentará Alexandra Leitão na disputa da Câmara Municipal de Lisboa o que se entende muito bem: depois de ter passado anonimamente pela Comissão Europeia, o atual edil demonstrou ser instrumentista de  escasso talento para a viola, que quis empunhar. O lixo, a falta de habitação, a mobilidade, mais que constrangida, dos lisboetas vêm constituindo um legado que, comparado com o de João Soares, António Costa e Fernando Medina, peca por ser lastimável.

Provavelmente aquele que Ricardo Araújo Pereira tem gozado graças a um balão cheio de hélio andará à procura de sinecura mais fácil de assumir e em que a permanência na ribalta mediática, que tanto lhe satisfará o ego, possa ser iludida num nada fazer, que não explicite a evidência de estragar tudo em que pega.

Alguma similitude existe entre o eventual opositor de Alexandra Leitão e o sucessor de Fernando Araújo á frente da Direção Executiva do SNS. Ou a sua efémera madrinha!

Até pode ser que Gandra de Almeida seja médico competente, mas a sua personalidade aconselhava a não assumir uma função que, em teoria, deveria ser a de salvaguardar o futuro da Saúde Pública em Portugal.

O que dele se soube entretanto - passar à frente na fila dos que esperavam uma cirurgia e a acumulação ilegítima de funções para satisfazer a avidez de acumular riqueza em funções de médico tarefeiro - constituiriam, à partida, traços de (falta de) carácter, que o deveriam inibir de sequer aceitar o convite de Ana Paula Martins. Mas esta é, deveras, mais um exemplo de quem se diria ter pé de cobra não fosse o caso de ser essa a sua intenção para matar de vez o SNS. 

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