1. Não surpreendeu ninguém que, das ações de campanha deste fim-de-semana, tenham sido as do Partido Socialista as mais participadas, as que denotaram o inequívoco entusiasmo de quem nelas participou.
Confiante, Pedro Nuno Santos aposta que ganhará as eleições nas ruas onde contagia com a genuína credibilidade de ter recebido o testemunho de um legado em que muitos avanços foram conseguidos para quem mais precisa, e sabe qual o caminho mais consistente para os prosseguir e potenciar.
Prudente nas promessas, só faz as que serão possíveis de concretizar, ao contrário da AD, cuja previsão de crescimento económico, em que assenta o rol de falsas juras, leva Carmo Afonso a ironizar ao dizê-la “ao nível do de quem entra num restaurante sem dinheiro e pede ostras porque espera nelas encontrar uma pérola para pagar a conta.”
Razão mais do que suficiente para que os portugueses façam a escolha certa, quando irão optar entre o Estado social e o Estado liberal.
Quase em nota de rodapé vale a pena olhar para a forma como André Ventura desceu a mais conhecida rua comercial do Porto: em passo de corrida sem ter comunicado com qualquer cidadão comum nem entrado numa das muitas lojas. Esclarecedor quanto ao «apoio», que alega ter!
2. Se o legado colhido nestes últimos oito anos é significativo, importa olhar para um interessante texto de Ricardo Paes Mamede onde alerta para algo, que só não é esquecido por Pedro Nuno Santos, por isso mesmo decidido a operar a alteração dos investimentos estatais nos setores com melhores condições para mudarem estruturalmente a criação da riquez nacional: as contas certas estão demasiado dependentes do turismo e das remessas dos emigrantes que, depois de quase tornarem-se irrisórias, voltaram a contribuir para 2% do PIB.
Sem comentários:
Enviar um comentário