terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

A realidade a desmentir algumas perversas ficções

 

1. Se uma imagem dispensa mil palavras a capa de hoje do «Público» facilita o sentimento generalizado sobre o debate de ontem à noite entre Pedro Nuno Santos e Luis Montenegro: sentado, o dirigente da direita vê o socialista a passar, firme e seguro, diante de si.

Naquilo que seria um massacre com quase epílogo em knock out, se a disputa tivesse equivalência num combate de boxe, deparámos à esquerda com a consistência e conhecimento aprofundado dos temas, contrapondo-se-lhe o nervosismo de quem se revelou impreparado para guindar-se ao patamar onde seria evidente, se não mesmo trágica, a sua incompetência.

O balanço a favor de Pedro Nuno foi tão evidente que dez dos onze comentadores do Expresso deram-no como vencedor de uma pugna onde só o inevitável José Vieira Pereira destoou. E até Sebastião, o amigo do Ventura, teve de reconhecer o óbvio...

2.  Sem surpresa o juiz Nuno Dias Costa desfez a argumentação do Ministério Público sobre as suspeitas por este coladas a António Costa na sequência da Operação Influencer, acusando-o de formular juízos e omitir a descrição dos factos que possam indiciar qualquer tipo de crime.

Agora só falta que a Relação corrobore essa tese e demonstre o quão leviana, se não mesmo voluntária intenção de derrubar o governo de maioria absoluta, que os procuradores do caso intentaram. Justificando-se daí uma efetiva reforma da Justiça, que impeça a sua inaceitável intromissão no que só à política diz respeito.

Sem comentários:

Enviar um comentário