segunda-feira, 21 de novembro de 2022

O despeito de um incompetente

Naturalmente sou daqueles que não li, nem lerei, o livro, que andou nas bocas do mundo luso na semana passada, mas não gostei descartando liminarmente o sacrifício de o ler para me julgar no direito de dizer dele o pior.

Por natureza detesto gente despeitada, que não mostra o menor escrúpulo em mentir para alcançar objetivos pessoais e ideologicamente sinistros. Não foi preciso que o antigo governador do Banco Portugal viesse a lume com esta acrescida demonstração de tanta falta de predicados para o contarmos no que de pior sucedeu ao sistema financeiro nacional no início da década passada quanto à sua competente regulação.

Para quem levou a sério uma coisa tão abjeta fica a constatação de haver quem queira escamotear o facto inequívoco de quase toda a banca ter falido nos anos de Passos Coelho cabendo ao governo de António Costa e de Mário Centeno o difícil trabalho de a recuperar, devolvendo-lhe credibilidade e consistência.

Que para além da pior gentalha da direita se lhe tenham juntado Ramalho Eanes e Teixeira dos Santos só dá para lamentar que tenham dado razão a quem os situa no Portugal caduco, que o pior do cavaquismo pressupõe...

1 comentário:

  1. A presença de Teixeira dos Santos é natural pois, foi publicado sem desmentido que,
    foi ele o autor da proposta da nomeação do C.Costa para o BP aceite por José Sócrates!

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