Na Noruega dois atentados provocaram a morte de quase uma centena de militantes do partido do poder, falhando por pouco o próprio primeiro-ministro.
Na RTP - cada vez mais tendenciosa na (des)informação desde a saída de José Alberto Carvalho - logo se enfatizou a pista islâmica. As razões derivariam da presença de tropas norueguesas em missões da NATO em países muçulmanos e a iminente deportação de um clérigo fundamentalista para o Iraque.
E, no entanto, as características específicas destes atentados pressupunham uma origem bem diferente dos de raiz islâmica: quer por não terem havido conspiradores suicidas, quer por incidirem em alvos bem definidos pertencentes a uma das correntes ideológicas norueguesas.
Em Portugal a repressão dessas ideias fascistas está consagrada na constituição. Cabe à esquerda assumir a exigência de uma acção constante e consequente contra os epígonos do assassino de Oslo… porque o sucedido na capital norueguesa poderá replicar-se em breve na Bélgica, na Holanda, na Finlândia ou na Áustria aonde as forças de extrema-direita têm progredido de forma inquietante.
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