Numa altura em que a ministra da Administração Interna vai servindo de bombo da festa para que figuras bem menos intencionadas do governo passem incólumes por cima das suas muitas malfeitorias. Vidé a incompetente, mas descarada colega da Saúde, que mascara com propaganda o desastre da sua ação, ou o sonso parceiro da Educação, agora a aceitar a redução das verbas destinadas à Fundação para a Ciência e Tecnologia, que zurzia como insuficientes nos tempos dos governos socialistas!
Poderia, e até deveria ser Maria Luís Albuquerque quem mereceria estar na primeira linha das denúncias públicas. Porque, dado o seu mais que lamentável currículo, mais não é do que a raposa enfiada no galinheiro pelos grandes bancos internacionais (mormente o Morgan Stanley para quem trabalhou!), que contam com as orientações dadas pelos seus lobistas para se aproveitarem de uma comissão europeia a seu soldo a começar pela sua líder.
Não admira que Van der Leyen tenha tido palavras tão afetuosas para com quem lhe chega adornada de tão esplendorosos exemplos de decisões governativas a soldo dos verdadeiros patrões de ambas.
Montenegro não tardará a livrar-se de uma ministra que, em tempos, reconheceu os perigos da infiltração da extrema-direita nas polícias. Ele sabe que, mais tarde ou mais cedo, terá de aceitar o colinho de André Ventura cujos apaniguados do Movimento Zero não morrerão de amores por Margarida Blasco. E, no entanto, que pena não poderem ser atribuídos a ela todos os danos praticados pelo atual elenco governativo à carteira e aos direitos fundamentais dos portugueses. A começar pela vergonha de mudar-se para Bruxelas o exemplo lapidar do que de pior têm as suas direitas, que conspiraram para chegar ao pote mas, lá chegados, domina-as os objetivos de satisfazerem a ganância dos seus verdadeiros patrões.
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