segunda-feira, 10 de abril de 2023

Um crescente incómodo

 

Na vida profissional nunca apreciei quem demonstrava falta de carácter atirando para cima de outrem as culpas por algo de negativo ocorrido com uma equipa que liderasse. A clássica fórmula de atirar para cima de outros ombros o incómodo macaco pousado nos seus ajusta-se, amiúde, à forma como podemos apreciar a personalidade de um verdadeiro chefe.

Daí sempre ter apreciado os líderes que associavam a toda a equipa os seus êxitos não reivindicando para si os méritos resultantes do trabalho desse coletivo. Assim como, logicamente, gostei de ver por eles assumidas as culpas, quando algo corria mal. Porque à sua coordenação necessariamente se deveriam!

Infelizmente, e por muito que considere todos quantos chefiam as principais oposições com ainda mais graves falhas de carácter - exclua-se Paulo Raimundo por ainda pouco lhe conhecermos a conduta! - desagradei-me com as palavras de António Costa à saída para a sua viagem a Seul, quando comentou a infeliz mensagem de Hugo Mendes à administradora francesa da TAP.

Vou (ainda) confiando em António Costa em muito do que faz, mas sinto crescente desagrado por essa forma de agir  para com os que compõem ou compuseram a sua equipa. Sobretudo, quando parece estar em causa a incómoda sombra de Pedro Nuno Santos. 

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