sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Recuperar a liberdade de mudar e decidir

 

Lamentaria a saída de Pedro Nuno Santos do governo se acreditasse na sua morte política. Mas nem as direitas partidárias, muito menos as da comunicação social, que o têm erigido em alvo preferencial, se iludem com essa possibilidade. Fica a exceção do jagunço do costume, mas esse só é para levar a sério enquanto demagogo mentiroso, que engana, e enganará, o lumpen ao serviço dos que, por trás dele, se acoitam como verdadeira e sempiterna ameaça.

Haverá quem se satisfaça com a vitória nesta pequena escaramuça, mas sem comemorações a sério porque sabem serem outros os contornos da verdadeira guerra lançada contra quem foi o melhor e mais competente ministro deste governo. Porque, ao invés de António Costa, que quer mudar o país passo-a-passo, Pedro Nuno anseia pelas transformações desejadas por aqueles que não esquecem a canção do Sérgio Godinho sobre ser urgente o fluir da torrente para quem tem sentido a vida parada. Precisamente por responsabilidade maior dos que são titereiros dos que, multiplicam contínuos dislates manipulatórios, que acabarão por fartarem os ouvidos de quem desconfia não ser verdade a repetitiva elocução das mentiras.

Doravante como deputado, e com a liberdade de prosseguir o trabalho de contacto com os militantes e simpatizantes socialistas de norte a sul do país, Pedro Nuno Santos fará o seu caminho para revigorar um partido, que arriscaria ficar anémico se não viesse a ser estimulado com a sua  determinação para melhorar a vida dos portugueses. 

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