sexta-feira, 2 de maio de 2025

Sobre provérbios populares e futebolísticos prognósticos

 


Em poucos dias estão a repetir-se as reviravoltas em cenários eleitorais em que eram dadas como certas as vitórias das direitas e são as forças politicas de centro-esquerda a saírem vencedoras.

Sucedeu assim no Canadá, está iminente que se repita na Austrália. E como, lá diz o povo não haverem duas sem três, tudo se pode conjugar para que o Partido Socialista saia vencedor das eleições de 18 de maio.

Basta que a direita continue a dar os tiros no pé de acordo com a sua verdadeira natureza: a de trafulha, que levou Montenegro a organizar ações de campanha eleitoral financiadas pelo erário público e “abrilhantada” por um bem pago cantor pimba, considerando-a depois normal na lógica de não ter noção dos parâmetros éticos, que lhe são exigíveis em pleno período de pré-campanha eleitoral.

Há também a natureza censória dos Hugos da bancada parlamentar do PSD, ao pretenderem descobrir quem serviu de fonte aos jornalistas para mais uma notícia indecorosa sobre o mesmo Montenegro. Declarações que já mereceram veemente repúdio do Sindicato dos Jornalistas, que as denuncia como atentados à liberdade de imprensa e de expressão.

Mais eloquentes prometem ser as notícias das próximas semanas sobre a Spinumviva. Se dantes dizia-se que, em Lisboa dava-se um pontapé na calçada e saía de lá um fadista (hoje o mesmo sucede no Alentejo com os cantores supostamente influenciados pelo “canté”!), há fortes hipóteses de muitos jornalistas darem com mais novidades sobre a empresa do primeiro-ministro tão-só arrisquem uma saída das suas redações. Depois de tantas novidades, a Spinumviva promete ser arca ainda mais funda do que a pessoana.

Apesar das sondagens não justifica acreditar nas ditas tendências sugeridas pelas sondagens. O conhecido capitão do F.C. Porto tinha a razão do seu lado quando, candidamente, achava só haver sentido nos prognósticos recolhidos no fim do jogo.

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